Política
Expresso: "O especialista norte americano Barry Eichengreen mostra que a recessão na produção, a derrocada financeira das bolsas e a contracção do comércio internacional a que estamos a assistir na actual crise são mais profundas do que na Grande Depressão para o mesmo período de tempo já decorrido" - a opinião de Bernanke sobre as teses de Eichengreen: "the proximate cause of the world depression was a structurally flawed and poorly managed international gold standard" - o que está em causa é o regresso da "revolução Tatcher" dos anos 80: a manutenção dos mercados livres e governos pequenos (inoperantes face à corrupção dos negócios)
Expresso: "Apesar de o comércio mundial ter crescido ligeiramente (0,8%) em Fevereiro passado (em relação ao mês anterior em que tinha ocorrido uma quebra de 5,9% em relação a Dezembro), a contracção em relação a um período mais alargado é dramática - 44% se compararmos o trimestre de Dezembro de 2008 a Fevereiro de 2009 com trimestre idêntico um ano antes. Este é o aspecto mais "perturbador" da crise actual mas não o único, sublinha-nos o académico americano Barry Eichengreen , da Universidade da Califórnia em Berkeley, que, com o irlandês Kevin O'Rourke , do Trinity College, em Dublin, montou um observatório de acompanhamento dos principais indicadores económicos à escala mundial comparando-os permanentemente com a Grande Depressão de 1929/1932. E o que eles verificaram é chocante: as quebras actuais no comércio internacional, na produção industrial mundial e nas bolsas mundiais desde o pico em Abril de 2008 são hoje muito superiores às que ocorreram no mesmo período de meses aquando da crise iniciada após o pico de Junho de 1929.
Particularmente no comércio mundial e nas bolsas, as correcções são hoje abissais, se comparadas com a Grande Depressão no mesmo período inicial, o que pode ser visualizado em vários gráficos no artigo que publicaram recentemente intitulado "A Tale of Two Depressions". A dinâmica evolutiva desta crise mundial está a ser mais rápida e mais a pique do que na Grande Depressão (...) A questão do que se passa no comércio internacional é "alarmante",,, (fonte)
* o grupo de fundos de investimentos Berkshire Hathaway (de Warren Buffett) perdeu 1.534 milhões no 1ºtrimestre.
* a Reserva Federal considera que as perdas de 10 entidades bancárias nos EUA podem cifrar-se em 600.000 milhões de dólares para 2009 e 2010, após o que o sistema estaría finalmente "seguro". Mas para já o que é preciso é mais dinheiro TARP (Troubled Asset Relief Program) - mais 74.600 milhões em papel fresco fornecido pelo Estado:
- A Mídia Demo-tucana Vai Ter Que Surfar Na Marolinha De Lula
UM ANO DA CRISE MUNDIAL. Candidato a gigante. Depois de sucumbir ao estouro da bolha imobiliária americana, em 15 de setembro de 2008, Brasil sai de uma breve recessão e surpreende pela rapidez na retomada do emprego, da renda e da produção. VICENTE...
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Com a crise a bater à porta (ou tendo já entrado pela porta dentro), as notícias sobre os mercados bolsistas são para cardíacos… Eis uma cronologia de notícias apenas tendo por base a edição online do Público nas últimas 24 horas: - 6/10/2008,...
- Comércio Cresce, Mas Pouco Alberto Tamer
O Estado de S.Paulo O comércio mundial voltou a crescer este ano, mas com dupla distorção. Está sendo sustentado pelos países emergentes e se baseia muito no aumento do comércio de commodities e produtos básicos feito, principalmente, entre eles....
- A Metástase Chega Ao Comércio Internacional Luiz Carlos Mendonça De Barros
Uma boa imagem para explicar a evolução da crise econômica que atinge o mundo é a da metástase. O crescimento mundial foi extraordinário nos três anos anteriores a junho de 2007, quando a crise do chamado subprime estourou, atingindo o pico de...
- Não é 1929: Carlos Alberto Sandemberg
O Globo - 27/11/2008 As comparações da crise atual, nos EUA, com a Grande Depressão de 1929 são tão freqüentes quanto as comparações entre o New Deal de Franklin Roosevelt e os...
Política
Queda a Pique da Economia Mundial pior do que em 1929
Expresso: "O especialista norte americano Barry Eichengreen mostra que a recessão na produção, a derrocada financeira das bolsas e a contracção do comércio internacional a que estamos a assistir na actual crise são mais profundas do que na Grande Depressão para o mesmo período de tempo já decorrido" - a opinião de Bernanke sobre as teses de Eichengreen: "the proximate cause of the world depression was a structurally flawed and poorly managed international gold standard" - o que está em causa é o regresso da "revolução Tatcher" dos anos 80: a manutenção dos mercados livres e governos pequenos (inoperantes face à corrupção dos negócios)
para compreendermos as acções
dos nossos queridos banqueiros
dos nossos queridos banqueiros
Expresso: "Apesar de o comércio mundial ter crescido ligeiramente (0,8%) em Fevereiro passado (em relação ao mês anterior em que tinha ocorrido uma quebra de 5,9% em relação a Dezembro), a contracção em relação a um período mais alargado é dramática - 44% se compararmos o trimestre de Dezembro de 2008 a Fevereiro de 2009 com trimestre idêntico um ano antes. Este é o aspecto mais "perturbador" da crise actual mas não o único, sublinha-nos o académico americano Barry Eichengreen , da Universidade da Califórnia em Berkeley, que, com o irlandês Kevin O'Rourke , do Trinity College, em Dublin, montou um observatório de acompanhamento dos principais indicadores económicos à escala mundial comparando-os permanentemente com a Grande Depressão de 1929/1932. E o que eles verificaram é chocante: as quebras actuais no comércio internacional, na produção industrial mundial e nas bolsas mundiais desde o pico em Abril de 2008 são hoje muito superiores às que ocorreram no mesmo período de meses aquando da crise iniciada após o pico de Junho de 1929.Particularmente no comércio mundial e nas bolsas, as correcções são hoje abissais, se comparadas com a Grande Depressão no mesmo período inicial, o que pode ser visualizado em vários gráficos no artigo que publicaram recentemente intitulado "A Tale of Two Depressions". A dinâmica evolutiva desta crise mundial está a ser mais rápida e mais a pique do que na Grande Depressão (...) A questão do que se passa no comércio internacional é "alarmante",,, (fonte)
World Stock Markets,
em 1929 (azul) e em 2008 (vermelho)
em 1929 (azul) e em 2008 (vermelho)
* o grupo de fundos de investimentos Berkshire Hathaway (de Warren Buffett) perdeu 1.534 milhões no 1ºtrimestre.* a Reserva Federal considera que as perdas de 10 entidades bancárias nos EUA podem cifrar-se em 600.000 milhões de dólares para 2009 e 2010, após o que o sistema estaría finalmente "seguro". Mas para já o que é preciso é mais dinheiro TARP (Troubled Asset Relief Program) - mais 74.600 milhões em papel fresco fornecido pelo Estado:
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- A Mídia Demo-tucana Vai Ter Que Surfar Na Marolinha De Lula
UM ANO DA CRISE MUNDIAL. Candidato a gigante. Depois de sucumbir ao estouro da bolha imobiliária americana, em 15 de setembro de 2008, Brasil sai de uma breve recessão e surpreende pela rapidez na retomada do emprego, da renda e da produção. VICENTE...
- Isto Está Bonito, Está…
Com a crise a bater à porta (ou tendo já entrado pela porta dentro), as notícias sobre os mercados bolsistas são para cardíacos… Eis uma cronologia de notícias apenas tendo por base a edição online do Público nas últimas 24 horas: - 6/10/2008,...
- Comércio Cresce, Mas Pouco Alberto Tamer
O Estado de S.Paulo O comércio mundial voltou a crescer este ano, mas com dupla distorção. Está sendo sustentado pelos países emergentes e se baseia muito no aumento do comércio de commodities e produtos básicos feito, principalmente, entre eles....
- A Metástase Chega Ao Comércio Internacional Luiz Carlos Mendonça De Barros
Uma boa imagem para explicar a evolução da crise econômica que atinge o mundo é a da metástase. O crescimento mundial foi extraordinário nos três anos anteriores a junho de 2007, quando a crise do chamado subprime estourou, atingindo o pico de...
- Não é 1929: Carlos Alberto Sandemberg
O Globo - 27/11/2008 As comparações da crise atual, nos EUA, com a Grande Depressão de 1929 são tão freqüentes quanto as comparações entre o New Deal de Franklin Roosevelt e os...