a última mentira de Bush é Obama
Política

a última mentira de Bush é Obama


C`o a breca; macacos me mordam, como diz o Tim-Tim. Nada do que estes tipos dizem corresponde à realidade. Pulido Valente um destes dias “argumentava” com o cliché “Kennedy e Obama, um e outro eram mestres de retórica” anotando entre parêntesis: “embora a de Kennedy fosse a de Ted Sorensen…” – ora bolas, que há funcionários especialistas em programar tudo o que um presidente dirá ou fará em público, em nome de determinados grupos negros ocultos (como muito bem tem lembrado o nosso Sócrates), confirmou-se também com Obama: então não foi um jovem de 27 anos, Jon Favreau, que lhe redigiu o discurso inaugural?, (ao que se consta numa tarde de trabalho no Starbucks), e quanto à habilidade para retórica estamos conversados! no dia de tomada de posse o Imperador ia nu, lendo “talentosamente” a prosa ao teleponto como todos os outros sempre têm feito. Até a música de fundo que milhões de pessoas viram, foi meticulosamente ensaiada e gravada previamente pelas superestrelas Itzahk Perlman e o violoncelista Yo-Yo Ma. Viram-nos “actuar” em directo, mas o que ouviram foi uma gravação. (tal como tinham condenado antes nos Jogos de Pequim).

Capitulo dois. Neste mundo surreal de mentiras e show-off patrocinado pelo negócio das multinacionais e quando as vítimas da obamania começavam a acreditar que a "luz" tinha chegado à casa branca, Timothy Geithner, o judeu nomeado para o Tesouro (ver currículo abaixo) apresentou o conjunto de banais pêtas que constituem o “plano para “salvar” a economia”, isto é, explica como vão torrar triliões que não são deles.

a História que conhecemos, é a estória do crescimento do tumor capitalista. E o know-how para sair das crises tem sido sempre inflaccionar o valor do dinheiro. Não é um caso especifico deste ou daquele regime, é inerente à essência do sistema capitalista (ler Marx). Para sair da “grande recessão” Roosevelt “precisou” de 4,9 biliões e de uma guerra mundial. Para sair da “guerra civil” interna da década de 60 Lyndon Johnson precisou de intermediar o assassínio de um presidente, de 948 milhões e uma guerra, a do Vietname. Ronald Reagan para se escapar da falência do dólar legada por Nixon precisou de 9 biliões. Bush precisou de 168 biliões e duas guerras de conquista regional. Barrack Obama não se sabe ainda quanto vai precisar, começou por 800 biliões (arredondados para 1 Trilião e já ultrapassado para 1,4) e vai decerto precisar de uma guerra a condizer com a grandiosidade do investimento. Se atacam o Irão será o princípio da 3ª guerra mundial.

Se tiveres que quebrar a Lei, fá-lo para obter Poder. Em todos os outros casos em que não seja preciso fazê-lo, observa sempre este princípio”
Julio César (recordado na transição de Bush para Obama)

Para uso exterior, a chave para compreender a administração de Obama não está nele, mas na figura do vice-presidente Joe Biden (senador decano do CFR, o Comité de Relações Exteriores, onde pontificam Rockefeller como coordenador com a Trilateral e o grupo Bilberberg e Henry Kissinger, os tais das "forças negras"), representados por Biden que apareceu como se viesse do nada, nomeado não se sabe bem por quem.
Das assinaturas de Obama, sabe-se apenas que o homem é canhoto e que, confrontado com as irregularidades fiscais dos seus nomeados para a área de economia desabafou: “Fiz asneira!” (disse em calão: “I screwed up!”= fodi-me!). Pois sim, serão erros, mas eles lá continuaram investidos. Diz uma exaltada leitora americana: “Não me lixem. Evasão fiscal é crime. Se algum de nós tivesse feito o que Tim Geithner fez, já estaria na prisão”. Tom Daschle ganhou centenas de milhar em conferências pagas pelas multinacionais farmacêuticas cujo sector vai agora dirigir como Secretário da Saúde. Bil Richardson teve de renunciar ao cargo por acusações de corrupção num tribunal do Novo México. Hillary Clinton escapou-se por um triz de explicar a finalidade das contribuições financeiras que a Fundação Clinton recolhe por todo o mundo; entre elas os milhares entregues por um conselheiro de Estado português através do BPN. Para quem, como Obama, “queria limpar Washington da corrupção” os títulos dos jornais falam por si “É o fim da lua-de-mel”.

Se não actuarmos, a crise desembocará numa catástrofe

Fabrique-se o dinheiro e Obama promete criar 4 milhões de empregos - atendendo ao rácio da diferença populacional, ainda são menos que os 150 mil prometidos por Sócrates. A mentira não está nos números, mas nos antípodas, no facto de continuarem os black-outs do patronato, os encerramentos e o aumento do desemprego numa crise sem precedentes.
Na conferência de imprensa de segunda feira Obama admitiu que “de 1 dólar fizeram 30 (300, 3.000 ou 30.000, ninguém sabe ao certo, porque as quantidades não são apuráveis) e, continua o presidente: “com isso originámos um consumo realmente muito acima das nossas possibilidades. É preciso criarmos uma economia sustentável. Mas tudo o que fizermos será sempre parte da solução,, mas não A Solução”
relacionado:
Depois de Biden em Munique, chega à Europa o general comandante supremo David Patreaus para "rufar os tambores" da Nato rumo ao Afeganistão
.



loading...

- De Onde Aparecem Os Vice-presidentes Dos Estados Unidos?
Na verdade ninguém sabe. Não são eleitos, são nomeados por instâncias superiores aos dois partidos do arco do Poder que controlam ambos os lados nas (supostas) contendas eleitorais. Kennedy desconfiava do seu Vice Lyndon Johnson (e com razão como...

- A Lei Dodd-frank Vai “reformar” O Quê?
A nova legislação para reformar o sector financeiro nos EUA foi desenhada pelo decano dos lobyistas judeus no Senado: Barney Frank (Dodd-Frank Act) e aprovada no Senado por 60 votos a favor e 38 contra. Recorda-se que junto com a nova administração...

- Neo-keynesianismo Militar
o Público da última sexta feira dia 6 confundiu a notícia sobre a General Motors com o emblema da General Electric. é curioso como já nos primórdios da época do New Deal, os próprios norte-americanos se baralhavam com o nome dos CEO`s das duas...

- Change? (viii) A "nova" Administração Obama
Mais sobre a conferência de imprensa de Obama (link); onde se diz que defender a paz é fazer a guerra. Fazê-la e pagá-la, foi esta a mensagem que Joe Biden trouxe à Europa. P – Prometeu-nos transparência; quais os custos destas guerras?...

- Sinal Esperado O Globo Editorial
- 07/11/2008 O presidente eleito, Barack Obama, não pode se dar ao luxo de respirar fundo após a vitória de terça-feira simplesmente porque a crise econômica nos EUA não dá trégua. O governo Bush, nos...



Política








.