Vivemos uma cegueira na "tal sociedade do conhecimento".  Como está complicado contextualizar ou descontextualizar uma informação  que nos chega ideologicamente pinçada de um contexto. E como e  complicado processar informação e produzir conhecimento. 
Na verdade,  parece que ficou mais fácil replicar teses e propostas  sem manipulação  mental. Tudo "virou verdade", quando já nos alertavam filósofos  que a "verdade não  esta no homem, mas entre homens", apontando uma necessidade do  ser humano para desenvolver o pensamento complexo.
	E na escola, a abordagem pedagógica interdisciplinar ainda não se  desenvolveu, salvo casos raros, onde se desenvolve o currículo por resolução de problemas, de onde a pedagogia  problematizadora e  dialógica (Paulo Freire) e o entendimento do ensino e aprendizagem em um processo sócio-interacionista (Vigotsky) da aprendizagem. 
O professor no  entendimento desta concepção de educação atua na Zona de Desenvolvimento  Proximal dos alunos, onde a pista, a pedagogia da pergunta desafiam aos  alunos para resolução do problema proposto.
	Outra questão, acredito que ainda estamos cegos  e presos ao paradigma reducionista e por isso nos apegamos às teses  rapidamente, sem analisá-las, sem entendê-las.
	Como tão bem fala Galeano, (1990)  assim estamos: cegos de nós, cegos  do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que  pedacinhos. A cultura dominante, cultura do desvínculo, quebra a  história passada como quebra a realidade presente; e proíbe que o  quebra-cabeças seja armado.
	E por isso, que entendo que abordagem interdisciplinar por projetos é  que une professores e alunos numa parceria de descobrimento, entre  ensinar e aprender. 
E que projetos  podem ser usados para trabalhar questões ambientais globais. A  orientação é que o trabalho com projeto possa articular a produção do  conhecimento com a formação humana e a disseminação das informações  produzidas. Em síntese, a característica fundamental no trabalho com  projetos é a interdisciplinaridade na produção de conhecimento, a  interação entre conteúdos que os alunos querem aprender e os conteúdos  que o professor planejou para os alunos aprenderem. Ou seja, pensa-se em  projeto na forma de dimensão estratégica no trabalho com um tema  gerador, por exemplo, mudanças ambientais globais.
	Bem, estamos desenvolvendo o pensamento para transformar as nossas  práticas de ensino porque a própria realidade é multdimensional e os  problemas têm múltiplas causas, o que exige um pensamento  interdisciplinar.
	Abraços.
	Luis Moreira
  
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